O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo

Allan Kardec

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12. A isso, responde-se que o pecador que se arrepende antes de morrer sente a misericórdia de Deus, e que então o maior culpado pode cair em graça.

Isto não é posto em dúvida, e concebe-se que Deus perdoe apenas ao arrependido, e seja inflexível para com os endurecidos; mas, se ele é cheio de misericórdia para com a alma que se arrepende antes de ter deixado o corpo, por que deixa de sê-lo para com aquela que se arrepende depois da morte? Por que o arrependimento não teria eficácia a não ser durante a vida, que é apenas um instante, e não a teria mais durante a eternidade, que não tem fim? Se a bondade e a misericórdia de Deus são circunscritas a um determinado tempo, não são infinitas, e Deus não é infinitamente bom.

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