O Livro dos Médiuns ou guia dos médiuns e dos evocadores

Allan Kardec

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214. Tudo o que acabamos de dizer se aplica à escrita mecânica. É a que todos os médiuns procuram, com razão, conseguir. Porém, raríssimo é o mecanismo puro; a ele se acha frequentemente associada, mais ou menos, a intuição. Tendo consciência do que escreve, o médium é naturalmente levado a duvidar da sua faculdade; não sabe se o que lhe sai do lápis vem do seu próprio, ou de outro Espírito. Não tem absolutamente que se preocupar com isso e, nada obstante, deve prosseguir. Se se observar a si mesmo com atenção, facilmente descobrirá no que escreve uma porção de coisas que lhe não passavam pela mente e que até são contrárias às suas ideias, prova evidente de que tais coisas não provêm do seu Espírito. Continue, portanto, e, com a experiência, a dúvida se dissipará.

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